História dos procedimentos projetuais na arquitetura moderna e contemporânea

Linha de Pesquisa

Produção e Circulação da Arte

Responsável pela Pesquisa

Equipe

Alessandro Jaime Sbampato
Ana Paula Dos Santos Salvat
Fabiana Rodrigues De Souza
Suzanna Ramalho De Rezende

Sobre a Pesquisa

Para a devida compreensão das motivações que resultam em determinadas soluções de projeto é necessário o conhecimento dos procedimentos projetuais de seus autores. A história dos procedimentos projetuais expõe as justificativas formais do projeto assim como a formação do arquiteto, ou seja, sob qual tradição projetual o mesmo está apoiado. Os procedimentos projetuais modernos, grosso modo, podem ser divididos em duas ações formais opostas, compreendidas, nessa pesquisa, por aquilo que entendemos parte e todo. Nesses termos, classificamos os projetos em duas categorias: aqueles que partem da parte para o todo e aqueles que partem do todo para a parte. No primeiro caso estão incluídos os projetos cujo raciocínio formal resulta da inteligibilidade da forma a partir da exteriorização da relação entre as partes. Encontra-se a presença de tal procedimento nas obras e arquitetos como Frank Lloyd Wright, Alvar Aalto, Luiz Barragán, Rogélio Salmona, Álvaro Siza, Joaquim Guedes e outros. Já no segundo, contrariamente ao primeiro, a relação entre as partes está submetida à uma forma de contorno elementar, o todo. Exemplos desse procedimento são encontrados nas obras de arquitetos como Mies van der Rohe, Le Corbusier, Oscar Niemeyer, Paulo Mendes da Rocha e Vilanova Artigas.

Compartilhar