Disciplinas

Resumo:
O objetivo da disciplina é a proposição de um exercício sobre fundamentos e metodologias na construção de projetos de dissertações de mestrado e teses de doutorado com temas e campos problemáticos específicos do campo das Artes. Assinalam-se as estruturas de pensamento que fundamentam as linhas principais da pesquisa em ciências humanas nos séculos XX e XXI e o pensar a pesquisa estética e artística com bases na arte contemporânea. Propicia-se espaço para o debate dos projetos de pesquisa do aluno pesquisador, a problematização de sua formação e o acompanhamento de etapas de seus projetos, com ênfase na formulação metodológica.

A disciplina caracteriza-se pela discussão de epistemologias que regem a pesquisa em arte, com ênfase em aspectos do pensamento moderno e contemporâneo. Ao oferecer um espaço para o estudante exercitar a construção do seu projeto de pesquisa em pós-graduação, a disciplina acolhe o pensamento e a avaliação crítica, assim como a reflexão e o gerenciamento da pesquisa relacionada ao campo da arte e às composições interdisciplinares e transdisciplinares.

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:
A disciplina oferece uma reflexão sobre a estética contemporânea situando estruturas de pensamento e formas das artes plásticas e visuais para a compreensão desse fenômeno ao longo do século XX. O processo criativo do aluno é focalizado objetivando buscar sua ordem contemporânea e possibilidades de apoio à pesquisa estética.

A disciplina apresenta reflexão sobre a construção da linguagem artística contemporânea por meio de recursos das artes visuais, da história da arte e de pensadores da cultura moderna e contemporânea. A disciplina objetiva, também, oferecer um espaço de reflexão para o desenvolvimento de questões que regem a pesquisa em arte.

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:
A disciplina tem como objetivo estudar as relações entre as motivações históricas e a elaboração das principais realizações artísticas da Antiguidade, valorizando as construções e as concepções estéticas.

Trata-se de estudo que possibilita aquilatar a importância das contribuições históricas e historiográficas da Antiguidade artística, estabelecendo parâmetros para a concepção clássica da arte.

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:
Esta disciplina objetiva analisar as principais concepções artísticas desenvolvidas durante Idade Média, as diversas influências provenientes do cristianismo, da presença dos bárbaros e dos sistemas políticos e sociais.

Normalmente, o período medieval não é valorizado suficientemente. Esta disciplina visa assim suprir uma lacuna, demonstrando a riqueza e a densidade das concepções artísticas medievais.

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Idiomas ministrados: Português

 

Resumo:
Estudar as principais tendências artísticas desenvolvidas entre os séc. XIX e XX (até os anos 1960), aprofundando as questões estéticas correlacionadas aos imaginários da Europa Ocidental e da América Latina.

Essa disciplina aborda as ideias em torno do Moderno e Modernidade no século XIX, como introdução, destacando a problemática da arte moderna e da modernidade neste século e os rumos e contornos que assumem no século XX até os anos 1960, nas fronteiras da pós-modernidade. Atribui ênfase às manifestações do Moderno e Modernidade na América Latina, discutindo-se suas singularidades de tempo e espaço, as questões de identidade nacionais e antropofagia cultural. Finaliza com o debate do Pós-Moderno precoce na América Latina, mediante o pensamento de Mario Pedrosa, Nelly Richard, Nestor Canclini e outros.

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:
Esta disciplina objetiva analisar as principais concepções artísticas referentes à questão da Arte Contemporânea, na era da complexidade e da fractalidade. Compreendendo-se que a arte atual requer o rastreamento de diferentes perspectivas, resultantes da expansão de suas manifestações, em diferentes dimensões ou esferas da trama socio-cultural urbana, bem como no espaço-tempo virtual.

Trata-se de uma disciplina necessária por seu caráter instrumental, subsidiando reflexões e entendimentos da Arte Contemporânea das últimas três décadas do século XX e o início do Século XXI. Enfoca o processo da História da Arte do Moderno ao Pós-moderno e Contemporâneo. Tal abordagem é importante, pois o momento pós-moderno atual caracteriza-se por sua relação ambígua de ruptura, hibridismo com o passado, presente e o futuro.

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:
A disciplina visa oferecer uma reflexão sobre temáticas relevantes para a compreensão da história das artes no continente africano, construindo uma perspectiva crítica e sistematizada.

A disciplina oferece uma bibliografia atualizada e subsídios para o conhecimento da produção estética de sociedades africanas a partir de uma perspectiva histórica. Desta forma, contribui ainda para o fortalecimento constante das Leis Federais n.10.639/03 e n.11645/08 no que diz respeito à formação de pesquisadores no campo do ensino sobre sociedades e história de culturas africanas.

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:
Focalizar a trajetória da arte brasileira, destacando os principais momentos desta história artística. Discutir e caracterizar os movimentos artísticos, conjugando a produção com a crítica de arte. Destacar as propriedades da expressão estética brasileira, tomando em conta o popular e o massivo, além da chamada “arte erudita”. Conceituar o processo das artes visuais brasileiras no âmbito da Cultura (em sentido antropológico).

O curso procura introduzir a discussão sistematizada do estudo descritivo e crítico da história da arte brasileira, apoiando-se na produção artística e da crítica de arte. O pressuposto de uma abordagem cultural, ao lado da historiográfica é fundamental tendo em vista tratar-se do processo artístico de uma sociedade dependente.

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:
A disciplina discute conceitos teóricos e práticos dos principais aspectos econômicos das atividades relacionadas às artes, analisa a relação da criatividade artística junto a diferentes organizações econômicas e sociais e promove uma reflexão sobre a importância do entendimento da economia na produção das artes brasileiras, com destaque para casos de estudos selecionados.

Como um produto, a obra de arte ou a representação artística encontra-se inserida no mercado de consumo e é dependente do seu mecanismo. O entendimento básico do funcionamento desse processo deve possibilitar aos agentes envolvidos, no mercado da estética e das expressões artísticas, uma visão integrada e abrangente sobre as distintas alternativas em tomadas de decisões econômicas. A análise específica do tema contribui também para o maior conhecimento envolvendo aspectos legais, políticos, administrativos, incluindo a segmentação e o marketing.

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:

Promover conhecimentos históricos e conceituais relativos à produção e percepção de imagens virtuais.

Motivar a realização de experiências de produção e interação com objetos artísticos, criando interfaces interativas no contínuo entre a realidade física e a realidade virtual.

A percepção de obras de arte sempre teve importante papel na compreensão de cada contexto histórico. Com o desenvolvimento de tecnologias e elaborações de imagens virtuais, são ampliadas as possibilidades e aplicações de conhecimentos científicos e estéticos.

Serão utilizados recursos disponíveis na CAVERNA Digital da Escola Politécnica da USP e do Centro Interdisciplinares em Tecnologias Interativas da USP (CITI-USP)

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:

A disciplina tem por objetivo o estudo da história da crítica da arte. Resgata a emergência da crítica na história do pensamento, desenvolvendo, em especial, a reflexão sobre a crítica no sistema das artes plásticas no século XIX e do século XX. Observa, principalmente, a relação entre a crítica e a teoria da arte e a produção artística, na modernidade e no período da arte contemporânea.

A disciplina se propõe a introduzir o trabalho de reconstrução histórica da trajetória da crítica de arte, fundamental para a teoria e História da Arte. Vale-se de textos históricos e acompanha a revisão teórica que vem sendo realizada do último quarto do século XX ao momento atual.

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Resumo:

A disciplina objetiva a discussão da recepção estética das exposições de arte, considerando, em especial, o contexto dos museus de arte moderna e contemporânea e as perspectivas do artista, do curador, do crítico de arte e do espectador.

A disciplina, construída a partir de resultados de pesquisa da docente responsável, abre um campo de discussão sobre a exposição de arte como campo privilegiado da experiência estética e como espaço mediador de comunicação dos paradigmas teóricos e críticos da história da arte. Estuda o público da arte, tanto o artista, o curador, o crítico, como o espectador no circuito de museus, bienais e feiras de arte. Discute a fundamentação de conceitos teóricos necessários ao especialista em estética e história da arte para ingressar na discussão da recepção estética em museus de arte. Pretende-se ter um palestrante convidado estrangeiro que desenvolva pesquisa no campo tratado pela disciplina, para a aula de abertura e, eventualmente, para participação em seminário. Desta forma, ativa-se uma dinâmica de interface com experiências em desenvolvimento no estrangeiro.

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Resumo:

A ideia de ruptura que se instaura na passagem do Moderno para o Contemporâneo aciona exercícios genealógicos para articular as principais vanguardas estéticas do começo do século XX aos movimentos de invenção, emancipação e diferença engendrados após os anos 60, neste mesmo século. Busca-se entretecer a esses movimentos as mudanças sociais, relacionais, ambientais, existenciais e políticas que se apresentam em proposições artísticas e acionam outros critérios críticos que irão insurgir no início do século XXI. Cartografar, acompanhar processos e problematizar as variações desses movimentos através de questões estéticas internacionais e nacionais, modernas e contemporâneas, incorporam e desenvolvem o pensamento crítico. Trabalha-se com materiais históricos, documentos, imagens e exame de casos, – artistas, grupos, obras, exposições, movimentos – revisitando conceitos e criando deslocamentos sensíveis para pensar o presente. Destaca-se a transversalidade das seguintes questões: ambigüidades de documentos; problemas da expressão e da sensibilidade; possibilidades e impossibilidades das rupturas; aproximações arte e vida; tempo e memória; inconsciente e criação; corpo e erotismo; espaço e lugar; arte e política; micropolítica; nova onda feminista; modos de vida; produção de subjetividade e implicações contemporâneas.

A disciplina caracteriza-se por desenvolver chaves conceituais e reflexivas a partir do acompanhamento de operadores do debate estético nacional e internacional e das multiplicidades, fluxos, ramificações e dispositivos estéticos, selecionados nessa perspectiva. Compõe a linha de pesquisa Teoria e Crítica da Arte na medida em que fundamenta conceitos, revisita movimentos estéticos e coloca em operação o trabalho de formação do pensamento contemporâneo necessários à visão crítica da arte e ao desenvolvimento de pesquisas interdisciplinares.

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Resumo:

Provocar reflexões sobre a diversidade e o sentido das poéticas contemporâneas, vinculando uma análise das obras de artistas escolhidos com questões sócio-históricas que emolduram essa produção.

A disciplina caracteriza-se por uma análise contextualizada da produção de artistas brasileiros contemporâneos, situando essa produção no panorama artístico internacional e no quadro de acontecimentos sócio-históricos que a inserem e caracterizam o mundo contemporâneo, sistematizado em grandes temas.

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Resumo:

Estudar a produção e o consumo do mercado da arte na sociedade brasileira oferecendo elementos de análise sob a ótica da identidade e memória para a compreensão e a interpretação do patrimônio cultural, considerando sua ampla complexidade como fenômeno social que engloba dimensões distintas sob as óticas econômica, histórica, educacional, política e cultural.

A disciplina visa contribuir no conhecimento científico do cenário da arte brasileira contextualizada sob o enfoque das questões ligadas ao patrimônio cultural e a interpretação técnica referente ao inventário da oferta local. Propondo observar sua relação com atrativos, deslocamentos humanos, serviços e equipamentos, infraestrutura de apoio, outros fatores intervenientes e sua influência na comunidade local aplicada para estudos de casos no mundo e no Brasil e destacar como os recursos culturais e o patrimônio histórico diferenciado, mundial e brasileiro, passam a ser produtos de consumo moderno e fatores de enriquecimentos da sociedade. A disciplina aborda, também, a constituição de instrumentos de preservação do patrimônio cultural, material e imaterial, bem como, os conceitos que nortearam as estratégias de sua proteção.

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:

Como explicitado na apresentação das Justificativas para a existência e oferecimento da disciplina, identificar e compreender a complexidade dos fenômenos contemporâneos, o papel dos criadores intelectuais, os limites e modelos de proteção dos direitos intelectuais exige aproximações inter, trans e multidisciplinares. O estudo desses fenômenos requer a contextualização deles, a elaboração de diagnósticos, a captação da polifonia e da polissemia inerentes à dialogia e à dialética das relações sociais, e a construção de prognósticos que possam dar respostas à complexidade da realidade. É com esta aproximação teórica que a disciplina tem por objetivos: a) apresentar aos estudantes o sistema jurídico de proteção dos direitos autorais e das demais criações intelectuais no contexto das novas tecnologias de informação; b) estimular os estudantes a refletirem sobre as múltiplas interações da criação intelectual com diferentes áreas de conhecimento; c) refletir sobre as funções socioeconômicas dos criadores e difusores da criação intelectual nas sociedades complexas contemporâneas.

No contexto das relações multidimensionais do processo de globalização contemporâneo tem cada vez mais relevo a atividade criativa do ser humano e, por isto, o tema geral da proteção dos direitos intelectuais passou a ter importância sem precedentes. A denominada quarta Revolução Tecnológica permeia todas as áreas de conhecimento tradicionais e se desdobra em novas áreas de conhecimento. Fala-se em Economia Colaborativa, Economia Criativa, cidades criativas, novas tecnologias da informação, Inteligência Artificial, produção criativa de coletivos, apenas para mencionar alguns exemplos. A produção intelectual em geral, e a arte em especial, têm intensas relações com essas novas ou renovadas áreas de conhecimento. Abordagens inter, trans e multidisciplinares tornam-se necessárias para identificar e compreender a complexidade dos fenômenos contemporâneos e o papel dos criadores intelectuais, assim como para refletir sobre os limites e modelos de proteção dos direitos intelectuais. Daí porque se justifica a existência da disciplina aqui proposta, num programa de pós-graduação em Estética e História da Arte que, afinal, tem como objetivo geral estimular reflexões críticas atinentes à Estética e à produção artística.

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:

A disciplina visa apresentar uma abordagem teórico-crítica da história das exposições de arte em paralelo à história da arquitetura de museus. Serão analisadas as diferentes práticas curatoriais e suas correspondentes propostas de ocupação espacial desde o surgimento dos museus públicos até os dias atuais. Pretende-se mostrar, a partir de uma abordagem interdisciplinar, que a concepção de espaço expositivo é historicamente determinada e que por meio da expografia e da arquitetura é possível identificar diferentes aproximações do conceito de arte e avaliar seus desdobramentos sociais.

A disciplina considera as exposições de arte como sistemas discursivos, materializados num espaço-tempo específico, que conferem inteligibilidade às obras, estabelecem juízos de valor e contribuem para as narrativas da história da arte. Não se trata de abordar as obras como entidades autônomas descontextualizadas e portadoras de sentidos estabelecidos a priori. Ao contrário, interessa analisá-las no âmbito das exposições, tomadas como eventos efêmeros, por meio dos quais as obras ganham visibilidade pública, enquadradas por determinadas chaves interpretativas. A história das exposições constitui-se, assim, numa ferramenta fundamental para o entendimento do processo de institucionalização e legitimação da arte, bem como da construção das narrativas hegemônicas e contrahegemônicas acerca dos fenômenos artísticos. Entendida como lugar e instrumento de poder, a exposição é capaz de revelar a obra de arte como fenômeno artístico complexo, em constante ressignificação, situado em meio a uma rede de agentes sociais em disputa.

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:

A disciplina apresenta diferentes abordagens metodológicas da teoria e crítica da arte contemporânea. Visa apresentar instrumentos críticos e teóricos para a compreensão de obras e artistas na sociedade contemporânea por meio de projetos curatoriais. Na constelação de temas e metodologias, incluindo o paradigma ético-ecológico, estuda como agregar às Epistemologias do Sul uma contribuição à teoria, crítica e história da arte no Brasil.

A análise dos aspectos institucionais, sociais, econômicos e políticos são fundamentais para a teoria e crítica de arte. No contexto de um Museu público e universitário é possível estudar de maneira privilegiada e crítica o processo de musealização da arte contemporânea e as metodologias de pesquisa e curadoria. A abordagem interdisciplinar decolonial e a ecologia de saberes proporcionam uma compreensão mais aprofundada da relação dialética entre teoria, prática artística e crítica da arte contemporânea.

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Idiomas ministrados: Português

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A disciplina pretende abordar a produção artística e circulação das artes plásticas ligadas recente ao suporte urbano (performances, dança contemporânea, interferências e instalações) compreendendo o corpo simbólico e a sua dinâmica nos processos de identidade, significação e associação. O embasamento da disciplina objetiva abordagem do corpo e suas relações espaciais com as metrópoles. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Entender a evolução das artes ligadas à performance; • Conhecer os grupos que atuam no espaço; • Discutir as táticas e práticas da performance associada ao suporte urbano com foco na experiência corporal; • Apresentar artistas, grupos e projetos como ênfase nas artes de vanguarda.

A disciplina tem caráter transdisciplinar dentro de um programa de pós-graduação interunidades (PEGEHA) no espaço do Museu de Arte Contemporânea (MAC USP). A performance se estabelece como suporte da arte contemporânea pela sua gênese híbrida que funde elementos da dança, da pintura e da música utilizando o corpo como suporte e instrumento artístico. A performance, na forma de aulas teóricas, pode ser entendida por docentes/artistas/pesquisadores que focam o espaço urbano. A disciplina, desde 2008, se justifica por renovar métodos e abordagens incorporando possibilidades de interpretação e discussão deste meio no campo das vanguardas artísticas. Grupos e artistas contemporâneos que utilizam a linguagem da performance serão analisados e apresentados. A cultura urbana de hoje utiliza novos suportes e agenciamentos que levam o rótulo de Artivismo (Arte + Ativismo) e/ou Coletivos.: • Razão, Corpo, Pele e Cidade Compreender o espaço e o movimento das linguagens artísticas no espaço urbano; • Gabinete, Relicário ao Espetáculo Globalizado A crítica da arte contemporânea aos espaços dos museus, galerias e instituições; • Vanguardas Artísticas e Espaço Urbano Analisar os processos cognitivos e estéticos da linguagem das vanguardas artísticas que se apropriaram do urbano; • Tribos, Gangues,Galeras e Coletivos Entender as dinâmicas das tribos urbanas pelo ponto de vista da antropologia urbana; • A Alteridade como Multidão O uso do termo multidão na altermodernidade como parte de movimentos e coletivos.

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:

Apresentar a psicanálise como teoria da arte e fundamentar filosoficamente a perspectiva psicanalítica para a crítica de arte.

Alguns críticos de arte atuais avaliam que a psicanálise oferece uma perspectiva teórica importante para a crítica de arte. Considerando essa apreciação, justifica-se: apresentar essa perspectiva; realizar uma discussão sobre os usos que têm sido feitos dessa perspectiva, frequentemente equivocados; e fundamentar filosoficamente as reais possibilidades da psicanálise para a crítica de arte.

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:

A disciplina pretende estabelecer relações entre as artes visuais, o design, a arquitetura e o urbanismo a partir de aproximações entre os projetos da imagem, do objeto, do edifício e da cidade no século XX.

As transformações ocorridas nos campos das artes visuais, do design, da arquitetura e do urbanismo, a partir da emancipação das vanguardas nas primeiras décadas do século XX, podem ser compreendidas como proposições inscritas em um projeto comum: a democratização da produção a partir da elaboração de uma geometria simplificada que formaliza o espaço de um cotidiano projetado, idealizado. A disciplina abordará pontos de passagem fundamentais para a compreensão das justificativas formais do projeto moderno, tais como: a passagem da figuração para a abstração; a planificação da perspectiva; o desaparecimento da moldura e do pedestal; a incorporação do espaço pela arte; o objeto industrializado reconhecido pelos seus componentes aparentes e não pela forma em si; a forma arquitetônica aberta e suspensa sobre pilotis que inverte o estatuto da cidade tradicional, tornando o solo público. O argumento central da disciplina reside na reflexão sobre uma relação condicional entre as escalas desses diferentes “projetos”. A expansão da dimensão da forma moderna, das artes plásticas à cidade, está inscrita em um ideário estético comum que confere um sentido de unidade a essas produções, onde a síntese entre os projetos da imagem, do objeto, do edifício e da cidade representa, na verdade, o projeto do homem moderno.

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:

A disciplina tem por objetivo tratar das principais teorias de história da arte e metodologias de abordagem do fenômeno artístico, partindo da tradição do Renascimento até a colocação da disciplina em xeque através da chamada “Virada Pictórica” da década de 1990 e a abertura do campo científico os chamados de “Estudos Visuais”. Essas questões serão tratadas a partir da historiografia consolidada da disciplina, para depois focarmos no que tem sido designado como a “virada global” da História da Arte, que vem se consolidando através de leituras pós-coloniais e decoloniais. Os autores e leituras escolhidos procurarão articular o modo como a disciplina se consolidou no ambiente internacional, e como foi desenvolvida no Brasil. Assim sendo, o enfoque dos seminários e das discussões será em torno de autores relevantes para a conformação da disciplina no Brasil.

A disciplina justifica-se no Programa Interunidades em Estética e História da Arte, em primeiro lugar, para dar aos alunos a possibilidade de adquirir uma base sobre as principais teorias de História da Arte e seus autores de referência. Além disso, sendo o discurso História da Arte enquanto disciplina acadêmica recente no contexto brasileiro, é importante permitir aos alunos conhecerem-no, justamente no momento em que internacionalmente tal discurso está sendo reformulado.

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:

Este seminário visa trabalhar e refletir com os artistas e pesquisadores da arte contemporânea as questões da arte da performance a partir de seus textos e documentos fundamentais.

As curadorias em performance estão cada vez mais presentes no espaco de circulação da arte o que nos leva a refletir sobre a ideia de documentos em performance, uma das questões mais urgentes da arte contemporânea é o aspecto da documentação de uma ação: é mesmo possível, dentro da ontologia da performance, que ela seja documentada, descrita ou armazenada como arquivo material?

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:

O curso tem como objetivo estudar as relações entre as motivações históricas e a elaboração das principais realizações artísticas do Renascimento, valorizando as construções e as concepções estéticas, abordando três grandes momentos artísticos: Pré-Renascentista; Quattrocento e Cinquecento.

O curso procura introduzir a discussão sistematizada e crítica da história renascentista, apoiando-se nas principais características dessa produção artística: humanismo, arte e ciência; realismo/natureza; perspectiva; claro/escuro; proporção da figura e Inspiração no estilo clássico greco-romano.

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:

Esta disciplina tem por objetivo reavaliar o conceito de abstração na arte do século XX. Pretende-se discutir como esse conceito foi forjado na historiografia da arte moderna e quais têm sido as novas perspectivas de análise das experiências de abstração ao longo do século XX. Dentro dessa nova abordagem, a disciplina poderá contar com a participação de especialistas convidados, bem como terá parte de suas atividades desenvolvidas no contato direto com o acervo do MAC USP, e eventuais outros acervos que sejam pertinentes para o estudo do tema em questão.

Até recentemente, a historiografia da arte do século XX, sobretudo aquela que delineou a noção mesma de arte moderna, havia tomado o conceito de abstração como um dos definidores das práticas artísticas do período, apontando, muitas vezes, para uma leitura linear da narrativa da arte. Ademais, tal conceito foi vinculado diretamente à racionalidade e à laicidade, que teriam caracterizado a experiência moderna ao longo do século XX. De uma década para cá, essas questões têm sido revistas, e há novas evidências sobre a experiência de abstração. Além disso, tal experiência tem suscitado novas abordagens que levaram, inclusive, a estudos sobre abstração em territórios periféricos, nos quais são outros elementos que vieram a caracterizá-la. Assim, nos estudos mais recentes em torno das várias experiências de abstração, especialistas e pesquisadores têm convocado a especialidade de outras disciplinas para uma análise desses fenômenos.

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:

A disciplina pretende introduzir os alunos à história da arte estadunidense a partir de três grandes temas: arte indígena, arte afro-descendente e imigrações e suas contribuições para o desenvolvimento das artes visuais no país. Dos temas propostos, nosso objetivo é propor uma leitura crítica da narrativa hegemônica da arte dos Estados Unidos, e em paralelo trabalhar com estudos de caso em acervos locais – partindo do acervo do MAC USP – comparativamente com o caso brasileiro nessas chaves temáticas.

Já há mais de uma década, a pesquisa em história da arte vem sendo reavaliada à luz das teorias pós-coloniais e dos estudos transnacionais. A partir dessa nova perspectiva, as artes visuais na América Latina e no Brasil tornaram-se um tema relevante de pesquisa para os departamentos de história da arte nos Estados Unidos. No caso do Brasil, embora a história da arte estadunidense esteja presente como conteúdo dos currículos de história da arte nas universidades brasileiras, esta está limitada à narrativa hegemônica tradicional, focada na ascendência dos Estados Unidos como centro do mundo das artes no segundo pós-guerra e na arte contemporânea do país. Nada se conhece, aqui, sobre períodos anteriores ou sobre grupos minoritários que contribuíram para a história da arte dos Estados Unidos. Há também pouca reflexão sobre as ricas e intensas relações entre artistas estadunidenses e artistas brasileiros, pelo menos desde o século 19. A intenção desta disciplina e fomentar uma formação crítica sobre as artes visuais dos Estados Unidos e suas relações com o Brasil, a partir de uma abordagem transnacional – o que poderá também estimular pesquisas e estreitamento de parcerias acadêmicas entre os grupos de pesquisa locais com seus parceiros estadunidenses.

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Idiomas ministrados: Inglês

A disciplina contará com a colaboração de professores visitantes dos Estados Unidos, cuja vinda será patrocinada pela Terra Foundation for American Art.

Resumo:

Compreender a diferença entre cidade arte e arte na cidade, através da configuração do espaço urbano como possibilidade de manifestação artística de seus criadores. Analisar, através da visão diacrônica, os padrões estéticos e a evolução do espaço urbano nas principais culturas ocidentais, levando em consideração que a arte se manifesta dentro de padrões estéticos e técnicos de determinados períodos, marcados predominantemente pela cultura vigente. Observar a transformação do espaço natural em artificial, que constitui o ambiente urbano que resulta em obra artística visualmente apreendida pelo citadino em seu trajeto cotidiano. Apreender o valor da urbe enquanto reflexo das mais variadas condicionantes históricas, geográficas, artísticas, arquitetônicas, antropológicas e tecnológicas.

Mais do que um ambiente construído onde o Homem realiza suas atividades, o espaço urbano se configura através das edificações como uma manifestação estética das diversas culturas que nele habitam ao longo do tempo de sua existência e, neste sentido, a paisagem formada pela configuração de seu traçado urbano, seus edifícios, monumentos e mobiliário urbano dão particularidade ao espaço construído onde, torna-se possível a leitura dos valores vigentes em cada período de sua implementação, transformando a cidade em uma obra de arte a ser desvendada através de um exercício peripatético.

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:

Refletir sobre a psicanálise como uma disciplina cujos recursos teórico-clínicos servem à interpretação das emoções no campo das artes, sobretudo em trabalhos nos quais a questão “arte-vida” se faz presente.

A questão “arte-vida” manifesta-se no campo das artes em trabalhos que propõem questões não apenas sócio-políticas, mas também referidas ao campo da psicologia (ex: a loucura, o inconsciente, o corpo, a sexualidade, a identidade pessoal, a própria vida intima e privada dos artistas). As perspectivas de Foucault e de Merleau-Ponty – dois filósofos que realizaram a crítica contundente da psiquiatria e da psicologia – contribuem para discutir questões como as acima enunciadas. E suscitam a reflexão sobre uma possível perspectiva que, transcendendo o subjetivismo e o objetivismo, isto é, que não seja reducionista, possa servir à interpretação das experiências emocionais em qualquer campo, inclusive no campo das artes. Segundo certos autores, a psicanálise se justifica como essa possibilidade crítica.

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:

Situar as intervenções críticas de arte e ativismo no contexto da estesia decolonial. Contextualizar as experiências estéticas em arte e ativismo diante das novas formas de posicionamento cultural. Compreender a noção de espaço urbano no ambiente diverso de suas interações. Dimensionar as qualidades estésicas das experiências artísticas. Situar as diferentes experiências sensoriais produzidas em ambientes específicos tais como: espaços virtuais, biológicos, de povos tradicionais e outros. Examinar o papel dos novos corpos estéticos particularmente aqueles emergentes no contexto decolonial.

Longe de serem apenas movimentos de denúncia e de contestação, os mais diferentes trabalhos que se manifestam no cruzamento entre arte e ativismo contemporâneos constituem experiências estéticas que propõem novas formas de pensar temas, problemas, modos de ver e de construir visões de mundo e de nele interagir. Diríamos que constituem, na verdade, novas formas de sensibilidade e de sensorialidade políticas. Resulta daí a produção de formas estéticas vinculadas a uma diversidade de materiais, instrumentos e meios de construção, apresentação e interação, o que implica surgimento de demandas específicas em termos de percepção e compreensão estética. Por um lado, cresce a necessidade de dedicar especial atenção às mudanças de comportamentos, de formas de percepção, de criação e de reposicionamento sensorial; por outro e em consequência, ampliam-se as possibilidades de desenvolvimento de investigações em diferentes campos de conhecimento, de modo a valorizar a experimentação cujas transgressões ousam contestar formas consagradas de ver, lançando mão de recursos singulares, inovadores e notadamente imprevisíveis.
Num contexto das artes com características e demandas tão variadas, é quase impossível submeter a uma única abordagem as qualidades estéticas em suas transformações e em suas formas de inserção nos contextos culturais para nele intervir.
A proposta do presente Seminário de pesquisa foi elaborada com o objetivo de abrir caminhos analíticos para as intervenções artísticas num campo amplo de possibilidades capaz de acompanhar e dimensionar a variedade de experiências estéticas. Se, por um lado, trata-se de considerar os trabalhos de arte e ativismo em espaços socioculturais marcados pelo ambiente urbano da história contemporânea, incluindo as transformações culturais nele em curso, por outro trata-se de redimensionar alinhamentos históricos que sinalizam novos contextos estéticos onde atuam outros sujeitos históricos e, evidentemente, outros corpos.
Em performances que ocupam o espaço urbano como forma de intervir no comportamento cotidiano em diferentes manifestações, percepções e sentidos há muito adormecidos, acontecem estímulos que não apenas convidam ao resgate de experiências sensoriais como promovem realinhamentos sensoriais escamoteados pela história. Assim, ao situar o corpo na cena do fazer estético, as experiências artísticas promovem encontro com diferentes formas de sentir e produzir sensações que não necessariamente sejam dominadas por padrões estéticos consagrados na chamada cultura ocidental.
Investimentos prático-teóricos de artistas, ativistas e acadêmicos latino-americanos levaram à formulação de uma possibilidade de construção sensível que está sendo designada de estesia decolonial. Além de enxergar uma alternativa à estética consolidada em padrões de gosto e beleza, a estesia decolonial enfatiza a dimensão sensível de corpos que, historicamente, não foram considerados como dotados de experiência estética.
A Arte Indígena Contemporânea proposta e praticada por uma geração de artistas indígenas é um forte exemplo a ser considerado. Artistas desta geração foram os principais expositores na Bienal de São Paulo de 2021. Não menos significativa é a produção de artistas emergentes de culturas negras diaspóricas. Trata-se de uma produção centrada na experiência sensível e não na forma artística. Assim, não é incomum que diferentes expressões artísticas operem conjugações e intersecções entre, por exemplo, canto, danças e todos os tipos de visualidades como uma atividade de performance que se desdobra em diferentes esferas de modo a se aproximar da integridade do sensorium humano. Os já consagrados trabalhos da Black Culture estadunidense, que centralizam no corpo que dança, canta, entoa uma prece, um clamor ou um grito de protesto desenham todo o potencial da sensibilidade artística, sendo outro campo que merece ser considerado quando se trata de examinar a estesia decolonial como alternativa à experiência estética em arte e ativismo.
Para acolher tal diversidade de experiências que produzem novam demandas quando o corpo de sujeitos históricos são situados como atores de experiências sensíveis, o Seminário proposto conta com instrumentos teórico-críticos, particularmente produzidos pela semiótica da cultura, que orientam o tratamento de processos culturais na perspectiva do ponto de vista do devir de sujeitos históricos aberto a imprevisibilidades. Com isso, acredita-se que os vínculos das experiências estéticas com a criação artística, em suas diferentes possibilidades vivenciais de experimentação e de intervenção, contribuem para a ampliação de métodos de aprendizagem e de produção de conhecimento. O que não deixa de ser um modo de valorizar o humano na cultura.
Diante da efervescência de tais eventos perguntamos: Quais são os corpos artísticos em atuação nos movimentos ativistas? Como são suas atuações e que procedimentos estéticos colocam em circulação? Como as diferentes artes – artes visuais, sonoras, audiovisuais, digitais, cênicas, moda, design, entre outras – interagem em performances de ativismo motivando o surgimento de novos códigos estético-culturais e novas explorações sensíveis? Em que medida tais códigos começam a ter vida própria e a configurar um novo quadro de relações sensoriais despertando dimensões estésicas e éticas de novos comportamentos cotidianos? Essas são apenas algumas questões que encaminham os trabalhos a serem examinados no Seminário.

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:

A disciplina tem por objetivo oferecer, na forma de seminários de pesquisas, atualização e aprofundamento, a fim de favorecer estudos em andamento no campo das ates em contextos africanos em suas conexões contemporâneas; apoiar a preparação e submissão de propostas para seminários internacionais e de artigos científicos com a seleção de periódicos. O propósito desta disciplina é discutir temáticas e metodologias relevantes para a compreensão das expressões, movimentos culturais, práticas e pensamentos artísticos do contemporâneo africano, atentando para tópicos específicos para seu aprofundamento teórico-metodológico e histórico.

O pensamento estético, em suas diferentes modalidades de criação, institui-se em campos relacionais complexos. Há interpenetrações e diálogos que, por vezes, subvertem a base colonialista que se desejou autossuficiente. Desde a descolonização, a vitalidade das artes africanas tem sido notória em grande parte do continente africano. Assistimos desde as independências, a uma pluralização de discursos, das bases filosóficas e críticas além da capacidade de agenciamentos. Nas últimas décadas do século XX e início do XXI emergiram inquietações diversas – política, social, econômica e cultural. As artes e culturas expressivas africanas integram o currículo de história da arte e de estudos culturais em universidades em todo o mundo. Trata-se de questionar as formas em que os artistas, coletivos e curadores têm reagido e elaborado a desafios políticos e sociais das últimas décadas, além de modos de posicionar as artes no contemporâneo dentro e fora do continente; como tecem conexões transnacionais a partir de iniciativas específicas por toda a África. Os movimentos culturais vão além dos sistemas das artes como pintura, escultura, teatro, música, dança, cinema ou vídeo das mídias. As performances redimensionam a percepção dos espaços e o conceito de rito incendiam as ruas e os espaços públicos, criando ou reafirmando a atualidade e a pertinência de outras práticas colaborativas e comunitárias. Atenta-se para as redes de sentido e configurações expressivas no cotidiano, na produção cultural em ambientes públicos ou privados e na circulação do mercado de arte.

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Idiomas ministrados: Português

Resumo:

Objetivo Geral: Compartilhar conhecimentos específicos relativos às múltiplas dimensões (organizativa, técnica, didático-pedagógica, avaliativa e da relação entre professor e aluno) pressupostas ao processo de ensino e de aprendizagem, como fundamento da prática docente no ensino superior.

Específicos: Assegurar o acesso às teorias educacionais necessárias à compreensão da prática docente e favorecedoras do desenvolvimento de ações educativas sustentadas em modos atualizados de se abordar os conteúdos e em novas maneiras didáticas de ensiná-los.
Aproximar os pós-graduandos das decisões que são pressupostas à realização das aulas, como as opções político-educacionais relativas a currículo, projetos, planejamento, organização da aula, metodologias e estratégias didáticas, disciplina, avaliação, dentre outros aspectos.
Envolver os pós-graduandos com as peculiaridades da interação professor-aluno, possibilitando-lhes agir e interagir com os estudantes em formação, mediando e problematizando o contato com o mundo do conhecimento e a realidade social onde se inserirão como futuros profissionais.

Justificativa:

A preparação para a docência é uma das preocupações centrais da Universidade, tendo em vista que a formação de quadros intelectuais requer diálogo profundo e necessário entre ensino, pesquisa e extensão, mediado por dimensões sociais e culturais em que se inserem professores e discentes.

Assim, no contexto do Programa de Aperfeiçoamento de Ensino (PAE), a disciplina Preparação pedagógica para a prática docente no ensino superior se justifica por se constituir em primeira aproximação dos pós-graduandos com os aspectos políticos, históricos, teóricos e metodológicos que substanciam a vida universitária, permeada por complexidades particulares que exigem cuidado e fundamento.

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Idiomas ministrados: Português