Empreendedorismo de impacto social a partir das indústrias culturais e criativas (EISICC)

Linha de Pesquisa

Produção e Circulação da Arte

Responsável pela Pesquisa

Equipe

Cassia Perez Da Silva
Joseane Alves Ferreira
Leandro Raphael Nascimento De Paula
Melodi Dall Agnese Perin Franquine Ferrari
Rosane Maria Demeterco Bussmann
Wladimir Wagner Rodrigues

Sobre a Pesquisa

As distintas condições sociais e ambientais existentes no Brasil demandam modelos inovadores de negócios de impacto que sejam viáveis e possibilitem erradicação da pobreza e redução das desigualdades, como apontam dois dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização (ODS) das Nações Unidas, além de promover a prosperidade e o bem-estar para todos. Nesse sentido, pretende-se com este projeto desenvolver e estimular atitudes empreendedoras, no escopo das indústrias culturais e criativas (ICC), para indivíduos que vivem em processo de exclusão social, principalmente por fatores socioeconômicos, que residam ou atuem em coletivos formalizados ou não localizados nas proximidades dos campi USP Butantã e Leste da capital. Com as transformações e a convergência das indústrias culturais tornou-se cada vez mais difícil compreender os limites entre vários setores e a separação entre cultura e inovação (HESMONDALGH, 2014). A criatividade aparece, assim, como elo entre os agentes da sociedade da informação ou do conhecimento (CASTELLS, 1994; LASH; URRY, 1994). Relatórios publicados demonstram que a parte mais significativa dos agentes econômicos das ICC é formada por pequenas empresas (com menos de 10 trabalhadores), empresários e profissionais autônomos (NEA, 2013; FIRJAN, 2016; FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS CRIATIVAS, 2018). A dinâmica da produção das ICC tende a provocar a formação de aglomerações de agentes – creative hubs – que são espaços ou pontos de conexões entre diferentes empresas, empresários, autônomos que atuam em mercados locais, regionais, nacionais e globais, formando redes em diferentes escalas, que sofrem impactos diretos de ações, programas e políticas públicas nos locais em que estão inseridos. Mais do que qualquer outro setor, as ICC se caracterizam pela prevalência dos acordos de trabalhos flexíveis e fragmentados e estes acordos refletem as mudanças profundas na estrutura do mercado de trabalho e na organização do trabalho.

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